Powered By Blogger

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Qual é o seu maior desejo?

Qual é o seu maior desejo?

Se porventura lhe aparecesse um ente sobrenatural, concedendo-lhe um e um único desejo, fosse qual fosse, o que você pediria?
Você teria um minuto para decidir...
Qualquer sonho seu viraria realidade...
ú ú ú ú ú
É bem difícil, porém, caso isto aconteça com você, nunca peça nada de realização imediata, mas sim um poder, já que a hipótese engloba qualquer ambição. O que poderia acontecer em seguida? Vejamos...
ú ú ú ú ú
Que tal ser indestrutível?
Ora, sendo assim você poderia até governar o mundo! Quem iria ser capaz de se opor? Obama? Que nada! Você o chamaria de crioulinho safado, e o “poria pra correr com o rabo entre as pernas”. Não demoraria muito e filas intermináveis se formariam nas portas do seu palácio de governador do mundo, gente pedindo emprego, comida, dinheiro, ou apenas a sua benção, e lá dentro os burocratas mais chatos com aquela papelada infindável para você assinar. Que porre hem!
De outra forma seria empregável no lugar dos bonecos usados nos crash-tests de veículos com resultados muito mais promissores, pois - sob a ótica humana - descreveria a sensação, os pormenores do impacto, detalhe a detalhe. Nunca mais ninguém andaria de carro, e as montadoras iriam processá-lo por se fazer de obstáculo ao “progresso”. Então... Eis você na cadeia!
Como bombeiro ou policial você seria simplesmente o melhor de todos, sendo o incêndio mais ardente ou o facínora mais perigoso “fichinha” diante da sua capacidade. Vazamentos radioativos estes você “tiraria de letra”! No Japão seria guindado à posição de xogum honorário, convidado para tudo quanto é comício, recepção, cerimônia, celebração, nos quais se veria obrigado a comer as comidas mais esquisitas. Haja Sonrisal para curar a azia “do cacete”!  
Que dizer das guerras, da sua utilização militar? Nelas - nas guerras - você seria “a bucha das buchas de canhão”, com propriedade para resolver conflitos sequer fosse preciso disparar o primeiro tiro. O inimigo iria “afinar feito galinha”, mal você aparecesse. Sem demora lhe arranjariam um cargo de general-da-banda. Daí, ver desfile e ouvir corneta viraria rotina. No final do primeiro mês aquele seu calo “olho de peixe” doeria tanto que você ficaria arrepiado só de pensar em calçar as botas, e seus ouvidos - zunindo o tempo inteiro por causa das cornetadas - começariam a purgar... Mais um bocado e o encontraríamos surdo e manco de uma vez por todas. Que maçada irmão!
E o cinema? Ah, o cinema, o showbusiness! Nele a sua carteira de pedidos para atuar como dublê ficaria abarrotada. Seria um tal de cair do centésimo andar, de ser atropelado por trem, levar facada e tomar tiro que, rapidamente, você ganharia um Oscar, até que um belo dia, acusado de pedófilo por um menino bicha, estaria lascado.
Agora, nos laboratórios você seria cobaia inestimável, e dá-lhe injeção, veneno, soro, choque. O duro seriam os supositórios, né! Porém, como o uso do cachimbo faz a boca torta, logo lhe apelidariam de CDF - “CU DE FERRO”. Nas ruas todo mundo diria em altos brados: “Olha o cu de ferro! Lá vai o cu de ferro!”, um aborrecimento enorme.
É melhor não pedir para ser indestrutível.
Ser invisível... Ser invisível deve ser “da hora” hem!
Você poderia entrar no banheiro das mulheres quando aquela secretária gostosona vai dar uma mijada, enraba-la - porque é isso que ela quer, não é verdade? - e depois sair contando para Deus e o povo, só que ninguém vai acreditar. Em pouco tempo o bafafá chega aos ouvidos do chefe, e você é despedido por justa causa, por difamar a “vagabunda”. Putzgrila!
Você está chegando do serviço e se torna invisível, para fazer uma bela surpresa à sua mulher. Entra e não vê ninguém, mas um barulho suspeito escapa do seu quarto. Quando chega ao quarto para verificar é sua mulher quem lhe surpreende, deitada, levando uma coça de vara daquele seu amigão tão “dez do Brasil”... Puta merda!
Ainda invisível, desce desesperado a escadaria, atrás do porteiro, para perguntar a ele desde quando o lance rola... No quartinho do porteiro se depara com a sua filha caçula, a xodó, que sua mulher mandou dar uma voltinha, fazendo um boquete no negão. Essa é demais meu amigo, concordo com você!
Sai de novo para a rua, e vai até o bar da esquina afogar as mágoas. Como ninguém o vê, o assunto da galera é sobre quanto você é corno e sua filha é “biscate”. Caramba! E você nem sabia de nada...
Deixa pra lá esse negócio de invisibilidade.
ú ú ú ú ú
(continua em breve)



Nenhum comentário:

Postar um comentário