domingo, 25 de janeiro de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
:: Charlie Hebdo ::
O
jornal francês Charlie Hebdo, especialista em satirizar tudo e todos, foi mexer
justamente com Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do grupo extremista Estado Islâmico,
indivíduo auto-imaginado sucessor de Maomé, bem como – o pior – tido assim por
seus seguidores.
Pronto!
A réplica veio de imediato! Não se brinca com fanáticos.
Aqui
na Brasil também houve um princípio de fanatismo religioso, sob o patrocínio de
Antônio Conselheiro, guia que fez afluir para Belo Monte (Canudos), em busca
dele, cerca de 25 mil pessoas, no final do Século XIX, intolerância semelhante à
existente há tempos no Oriente Médio. Por conta disto ocorreu a Guerra de
Canudos.
Conselheiro se deparou
– sua desgraça – com gente matreira até a medula, os “coronéis” latifundiários, a oligarquia da terra.
Logo, essa gente tratou de espalhar o boato segundo o qual Canudos se armava
para depor a República recém instalada e restaurar a Monarquia.
Talvez fosse verdade,
parecia ser; pelo sim,
pelo não, a República esmagou a cidadela, onde boa parte do populacho preferiu
morrer queimado vivo a se entregar, provando aí sua incomensurável devoção a Conselheiro.
Foi o aviso dos “coronéis” latifundiários: não se brinca com eles, argumento
reforçado através da decapitação de inúmeros prisioneiros, espécie de “olho por olho, dente por dente”,
porque a prática era comum a ambos os lados em conflito.
. . . . .
Irremediavelmente a
miséria total descamba na revolta, sempre surgindo um líder capaz de fazer as
pessoas acreditarem que ele (o líder) tem o poder de libertá-las da amargura,
senão de lhes assegurar salvação na vida eterna, pós-morte em combate.
Estabelecendo-se
comparativo, no cenário do Oriente Médio quem representa o papel dos “coronéis” latifundiários são as potências
ocidentais a serviço de Israel, lideradas pelos USA; elas pretendem dar o mesmo “recado”, igual aviso,
com elas não se brinca. Degolas no sentido literal da palavra só os extremistas
islâmicos realizam; noutra
acepção do termo, muito mais eficaz, embora pouco emblemática, as potências
tentam “cortar a cabeça” do fanatismo atacando-o com seu
arsenal de última geração, com pífios resultados; irrisórios exceto para a parcela da
população que nada tem a ver com a desordem, conforme ocorreu entre nós – em
menor escala – aos nossos compatriotas servos da gleba, a partir de Canudos
maltratados a ferro e fogo pela oligarquia, por fim apadrinhados pelas
esquerdas brasileiras em proveito próprio, jamais com qualquer objetivo social
fidedigno.
Comparadas as duas
conjunturas sobrevém desfecho fatal: guerras
são situações fora de controle, o problema do Oriente Médio é, portanto,
insolúvel, tal qual é o das nossas favelas em permanente convulsão, para onde
convergem desvalidos provenientes dos quatro cantos do país, manobrados pela
liderança esquerdista, os dois casos – não obstante suas disparidades – formas
atuais de Canudos, agigantadas e completamente recrudescidas em maior ou menor
grau, que emprega crianças como massa de manobra, atirando na Polícia em defesa
do tráfico, aqui, escrevendo “mensagens
de amor” nos mísseis
israelenses empregados para arrasar o Líbano, lá. Por enquanto ainda é
desproporcional estabelecer paralelo entre elas, já que a querela do Oriente
Médio é mais antiga milhares de anos.
Mas, convém não perder
de vista, nós tivemos um Conselheiro, pode ser que a conduta desprezível dos
nossos “brilhantes” (leia-se estúpidos) comunistas forje
outro, desta feita com poder suficiente para tornar mero detalhe sem valor
histórico os milênios de diferença de idade entre as querelas. Precedente
há. É melhor não termos de confrontar um SUPER CONSELHEIRO....
Rodrigo
Martiniano.
. . . . .
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