Powered By Blogger

terça-feira, 14 de outubro de 2014

SINAL DOS TEMPOS!

Sinal dos tempos!
À época de Tiradentes, considerava-se um absurdo ficar com míseros 80% do que se produzia e ter de dar 20% à Coroa Portuguesa que nada fazia pelo povo da colônia.
Hoje, somando-se os 45% destinados – via imposto – aos bancos, com o desgoverno de 25% malbaratado na gastança pública, resta ao povo brasileiro apenas 30% do produzido através do cansativo esforço de seu trabalho. Quem especula jogando nas bolsas, quem faz magias com dívidas é isento de imposto por força de lei, naturalmente, pois eles elegem os congressistas. Por qual motivo, então, os eleitos votariam leis contrárias aos interesses de seus patrocinadores? Nunca, jamais!
Parlamentares subvencionados pelo GRANDE CAPITAL votam a favor dele, óbvio! Assim, perto de 85% das nossas leis protegem o capital, o lucro e a propriedade privada, meros 12%, se tanto, observam temas ligados aos direitos da pessoa humana, e os restantes 3% “não fedem nem cheiram”, ou melhor, fedem!
Quem paga para essa corja se eleger são os banqueiros, os donos das grandes corporações; o voto obrigatório lhes simplifica o controle dos cidadãos.
Noutros termos, a verdadeira razão do voto obrigatório (ou compulsório) pode ser revelada através da resposta a duas perguntas: (1ª) Deputados e senadores gostariam de perder a mamata, engrossada por gordas propinas obtidas a torto e a direito? (2ª) Banqueiros desejam melhor distribuição de renda e perda significativa de sua lucratividade? Claro que não, em ambos os casos!
A propósito dos bancos disse Voltaire, “O que é roubar um banco comparado à fundação de um?”.
Aqui na cidade onde eu moro, não há um único político ou cidadão ligado à política digno da menor credibilidade, mormente quando isto significa compromisso com o PT. Todos têm a mesma e única aspiração, ficar cada vez mais ricos seja como for, bem como nenhum deles da a mínima para as necessidades legítimas do idiota do eleitor. Determinado amigo meu me disse, “... pois é! Os políticos são gente de duas caras...”. Ora, que nada! Bifronte para essa ralé é coisa de amador.
O “negócio” deles é se eleger a qualquer custo prometendo mundos e fundos; uma vez eleito, defender o seu lado e PONTO FINAL.
Quando minha mulher foi candidata a vereadora por convite de um safado, eu fiz a campanha dela. Expliquei detidamente como deveria funcionar a Câmara Municipal, satirizei os candidatos sem-vergonhas, e firmei um compromisso: 50% do salário recebido por ela – caso eleita – seriam investidos em Educação.
Ela teve 350 votos, perdeu; o safado conseguiu 15 mil votos, foi reeleito para o enésimo mandato.
Portanto, amigas e amigos, por conseguinte esqueçamos a chamada Democracia Representativa, amaldiçoemos o voto obrigatório, as grandes corporações e a urna eletrônica, cuja aptidão de forjar resultados é como o próprio nome diz: ELETRÔNICA!
Não me interesso um troço de bosta sequer em votar nos malditos que vagabundeiam por aí. Nenhum deles fará o necessário, qual seja modificar o Equilíbrio de Poder da Sociedade.
Fica a reflexão final: numa era em que outro Tiradentes, outra Inconfidência é quimera, resta-me e a vocês urdir a trama para acabar com os políticos, para rever o status quo, repensar as relações sociais.
Como? O primeiro passo é NÃO VOTAR, exceto se o candidato não tiver envolvimento algum com o metiê do qual poderá participar; nesta eleição de 2014, nas Minas Gerais existe um, o General Felício, reformado no Exército Brasileiro (perdeu!).
É fácil NÃO VOTAR! Basta fazer uma pequena viagem e justificar o voto.
Rodrigo Martiniano.
. . . . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário