Sinal
dos tempos!
À
época de Tiradentes, considerava-se um absurdo ficar com míseros 80% do que se
produzia e ter de dar 20% à Coroa Portuguesa que nada fazia pelo povo da
colônia.
Hoje,
somando-se os 45% destinados – via imposto – aos bancos, com o desgoverno de
25% malbaratado na gastança pública, resta ao povo brasileiro apenas 30% do
produzido através do cansativo esforço de seu trabalho. Quem especula jogando
nas bolsas, quem faz magias com dívidas é isento de imposto por força de lei,
naturalmente, pois eles elegem os congressistas. Por qual motivo, então, os
eleitos votariam leis contrárias aos interesses de seus patrocinadores? Nunca,
jamais!
Parlamentares
subvencionados pelo GRANDE CAPITAL votam a favor dele, óbvio! Assim, perto de
85% das nossas leis protegem o capital, o lucro e a propriedade privada, meros
12%, se tanto, observam temas ligados aos direitos da pessoa humana, e os
restantes 3% “não fedem nem cheiram”, ou melhor, fedem!
Quem
paga para essa corja se eleger são os banqueiros, os donos das grandes
corporações; o voto obrigatório lhes
simplifica o controle dos cidadãos.
Noutros
termos, a verdadeira razão do voto obrigatório (ou compulsório) pode ser revelada através da resposta a duas
perguntas: (1ª) Deputados e
senadores gostariam de perder a mamata, engrossada por gordas propinas obtidas
a torto e a direito? (2ª) Banqueiros desejam melhor distribuição de renda e
perda significativa de sua lucratividade? Claro
que não, em ambos os casos!
A
propósito dos bancos disse Voltaire, “O
que é roubar um banco comparado à fundação de um?”.
Aqui
na cidade onde eu moro, não há um único político ou cidadão ligado à política
digno da menor credibilidade, mormente quando isto significa compromisso com o
PT. Todos têm a mesma e única aspiração, ficar cada vez mais ricos seja como
for, bem como nenhum deles da a mínima para as necessidades legítimas do idiota
do eleitor. Determinado amigo meu me disse, “... pois é! Os políticos são gente de duas caras...”. Ora, que nada! Bifronte para essa
ralé é coisa de amador.
O
“negócio” deles é se eleger a qualquer custo prometendo mundos e fundos; uma vez eleito, defender o seu lado e
PONTO FINAL.
Quando
minha mulher foi candidata a vereadora por convite de um safado, eu fiz a
campanha dela. Expliquei detidamente como deveria funcionar a Câmara Municipal,
satirizei os candidatos sem-vergonhas, e firmei um compromisso: 50% do salário recebido por ela –
caso eleita – seriam investidos em Educação.
Ela
teve 350 votos, perdeu; o safado
conseguiu 15 mil votos, foi reeleito para o enésimo mandato.
Portanto,
amigas e amigos, por conseguinte esqueçamos a chamada Democracia
Representativa, amaldiçoemos o voto obrigatório, as grandes corporações e a
urna eletrônica, cuja aptidão de forjar resultados é como o próprio nome diz: ELETRÔNICA!
Não
me interesso um troço de bosta sequer em votar nos malditos que vagabundeiam
por aí. Nenhum deles fará o necessário, qual seja modificar o Equilíbrio de
Poder da Sociedade.
Fica
a reflexão final: numa era em que
outro Tiradentes, outra Inconfidência é quimera, resta-me e a vocês urdir a
trama para acabar com os políticos, para rever o status quo, repensar as
relações sociais.
Como?
O primeiro passo é NÃO VOTAR, exceto se o candidato não tiver envolvimento
algum com o metiê do qual poderá participar;
nesta eleição de 2014, nas Minas Gerais existe um, o General Felício, reformado
no Exército Brasileiro (perdeu!).
É
fácil NÃO VOTAR! Basta fazer uma pequena viagem e justificar o voto.
Rodrigo
Martiniano.
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