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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

•• Aí de ti Brasil! ••

Ai de ti, Brasil!
Ai de ti, Brasil, eu te mandei o sinal, e não recebeste. Eu te avisei e me ignoraste, displicente e conivente com teus malfeitos e erros. Ai de ti, eu te analisei com fervor romântico durante os últimos 20 anos, e riste de mim. Ai de ti, Brasil! Eu já vejo os sinais de tua perdição nos albores de uma tragédia anunciada para o presente do século XXI, que não terá mais futuro. Ai de ti, Brasil – já vejo também as sarças de fogo onde queimarás para sempre! Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os corruptos usarem a democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as firmas sem porta.
Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em forma de vagina e corcoveiam em “jet skis”, gargalhando de impunidade. Malditas as bermudas cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que valem o preço de uma escola. Maldita a cabeleira do Renan, os olhos cobiçosos de Cunha, malditos vós que ostentais cabelos acaju, gravatas de bolinhas e jaquetões cobertos de teflon, onde nada cola. Por que rezais em vossos templos, fariseus de Brasília? Acaso eu não conheço a multidão de vossos pecados???
Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na Corte de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e elefantes de prata. Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as lágrimas de mil meninas miseráveis. Ai de vós, pois os miseráveis se desentocarão, e seus trapos vão brilhar mais que vossos Rolex de ouro. Ai de ti, cascata de camarões!
Tu não viste o sinal, Brasil. Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância? Cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras, e deste risadas ébrias e vãs no seio do Planalto. Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada denunciais, por medo ou vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. Ai de vós, “bolivarianos” de galinheiro, que financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem grana para financiar reformas estruturais aqui dentro. Ai de ti, Brasil, porque os que se diziam a favor da moralidade desmancham hoje as tuas instituições, diante de nossos olhos impotentes. Ai de ti, que toleraste uma velha esquerda travestida de moderna.  Malditos sejais, radicais de cervejaria, de enfermaria e de estrebaria – os bêbados, os loucos e os burros –, que vos queixais do país e tomais vossos chopinhos com “boa consciência”. Ai de vós, “amantes do povo” – malditos os que usam esse falso “amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus desfalques “revolucionários”.
Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes explodindo em vossas caras.
Ai de ti, que ignoraste meus sinais de perigo e só agora descobriste que há cartéis de empresas que predam o dinheiro público, com a conivência do próprio poder. Malditas sejam as empresas-fantasma em terrenos baldios, que fazem viadutos no ar, pontes para o nada, esgotos a céu aberto e rapinam os mínimos picuás dos miseráveis.
Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e defraudações. Malditos também empresários das sombras. Malditos também os que acham que, quanto pior, melhor.
A grande punição está a caminho. Ai de ti, Brasil, pois acreditaste no narcisismo deslumbrado de um demagogo que renegou tudo que falava antes, que destruiu a herança bendita que recebeu e que se esconde nas crises, para voltar um dia como “pai da pátria”. Maldito esse homem nefasto, que te fez andar de marcha à ré.
Ai de ti Brasil, porque sempre te achaste à beira do abismo ou que tua vaca fora para o brejo. Esse pessimismo endêmico é uma armadilha em que caíste e que te paralisa, como disse alguém: és um país “com anestesia, mas sem cirurgia”.
Ai de vós, advogados do diabo que conseguis liminares em chicanas que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de nossas prisões. Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há quatro séculos. Malditos os compradiços juízes, repulsivos desembargadores, vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses políticos. Malditos sejam os que levam dólares nas meias e nas cuecas e mais ainda aqueles que levam os dólares para as Bahamas. Ai de vós! A ira de Deus não vai tardar...
Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que pensais. Mas, mesmo assim, vos amaldiçoo. Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que inundará o Cerrado. Já vejo São Paulo invadida pelas periferias, que cobrarão pedágio sobre vossas Mercedes. Escondidos atrás de cercas elétricas ou fugindo para Paris, vereis então o que fizestes com o país, com vossa persistente falta de vergonha. Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas, intrujões, tartufos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente. Ai de ti, Brasil, o dia final se aproxima.
Se vossos canalhas prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez chifres em cada cabeça e voltará o dragão da Inflação. E a prostituta do Atraso virá montada nele, segurando uma taça cheia de abominações. E ela estará bêbada com o sangue dos pobres, e em sua testa estará escrito: “Mãe de todas as meretrizes e mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país”. Ai  de ti, Brasil! Canta tua última canção na boquinha da garrafa.
ARNALDO JABOR.
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¹¹¹ SIMPATINHA DU FINAR DI ANU ¹¹¹

Cumpanheros: 
Nois fez uma assembreia pra discuti cume qui iscrevi a palava simpatia o intao simpatinha. 
Cumpadi Lulas falo qui e simpatinhas, proque num teim nada a ve cum a tia deli!!!
Cumadi Dilma tamen dice qui num teim nada a ve cum a tia dela.

• A QUEDA DO BRASIL •


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

:: A RAÇA HUMANA SOBREVIVERÁ? ::


A RAÇA HUMANA SOBREVIVERÁ?

Parece incrível, mas é verdade!
Se cada pessoa neste nosso mundo ocupasse 1,28 m3 (e para isso a maioria de nós teria de ser um pouco maior do que é), toda a raça humana (sete bilhões de indivíduos pela estatística de 2011) caberia numa caixa quadrada com lado pouco superior a míseros 2 km (exatos 2,077 km). Quem duvidar pode fazer os cálculos... Aliás, deixem comigo:
1,28 m3 = 0,00000000128 km3;
0,00000000128 km3 x 7.000.000.000 = 8,96 km3;
(8,96 km3)1/3 = 2,077 km (ou: 2,077 km x 2,077 km x 2,077 km = 8,96 km3).
Se levássemos essa caixa para a beira do Cânion Colca, o maior abismo do planeta, situado no Peru, com até 3535 m de profundidade (foto acima), e – lá chegando – lhe déssemos um empurrão, de início haveria uma série de rangidos e estalos, enquanto a estrutura da caixa se partindo fosse arrancando pedras e árvores na sua queda, depois alguns baques, finalmente o espadanar da água do riacho que corre nas profundezas do precipício quando a caixa batesse nela.
Em seguida, o silêncio do esquecimento! As sardinhas humanas na sua arca mortuária seriam logo esquecidas. O cânion permaneceria açoitado pelos ventos, pelo sol, pela chuva, como acontece desde que foi criado; o mundo prosseguiria no seu curso regular; os astrônomos de outros planetas nada notariam de anormal; dentro de um século – talvez – uma pequena elevação densamente coberta de matéria vegetal revelaria o lugar onde a humanidade jazeria sepultada.
Eis tudo.
. . . . .
Imagino alguns de vocês, leitoras e leitores, sofrendo certo mal-estar ao verem a sua raça reduzida a tão simples insignificância. Há, contudo, um ângulo do problema capaz de fazer tanto a pequenez demonstrada do nosso número, quanto o desamparo de nossos corpos mesquinhos motivos de grande orgulho.
Somos um mero punhado de frágeis mamíferos, sem garras, nem presas, escassos pelos, com inteligência que usamos para devastar a natureza. Desde sempre vivemos cercados por hordas de criaturas muitíssimo melhor equipadas a lutar pela sobrevivência, algumas das quais ainda hoje medem vinte e cinco metros de comprimento, pesam o equivalente a uma locomotiva, enquanto outras têm trezentos dentes substituídos por toda a vida, afiados iguais a melhor navalha. Muitas variedades se apresentam couraçadas, a maioria é invisível ao olho humano, multiplicando-se num ritmo espantoso. Embora o ser humano só possa viver em circunstâncias bastante favoráveis, em poucas áreas de terra seca entre as montanhas e o mar, nossos companheiros de viagem através do cosmos nunca consideraram nenhum pico alto demais, tampouco nenhum mar profundo demais.
Quando aprendemos em fontes confiáveis haver insetos que podem se divertir no petróleo (nada a ver com os capturados pela LAVA-JATO), outros com o poder de resistir a mudanças de temperatura cujo efeito sobre nós seria nos matar bem rápido, assim como ao termos notícia dos fantásticos seres extremófilos, começamos a entender que espécie de competidores tivemos de enfrentar, no passado, para defender nossa posição sobre este pedaço de rocha vagando na escuridão de um universo indiferente.
Que graça devem ter achado nossos contemporâneos paquidermes ao nos verem – essa mutação rosada – ensaiarmos nossos primeiros esforços canhestros para caminhar sobre os membros posteriores! E quanto àqueles senhores formidáveis que governaram pela força bruta 520 milhões de quilômetros quadrados de terra e água por milhões de anos, onde estão? Desapareceram, exceto dos espaços reservados a eles por nós: os museus.
Em suma, no decurso de aproximadamente dois mil séculos apenas – NADA sob o ponto de vista da eternidade – a raça humana tornou-se senhora incontestável de toda a terra da Terra, do ar da Terra, quem sabe às vésperas de incluir o mar da Terra nos seus domínios; tudo isto o conseguiu poucas centenas de milhões de criaturas sem sequer uma vantagem acima de seus inimigos, a não ser o DOM DIVINO DA RAZÃO.
Creio que estou exagerando! O dom da razão na sua forma sempre insigne, raras vezes sublime, restringe-se a um punhado de homens e mulheres, os que dirigem; aos demais só resta seguir, o resultado é uma procissão estranha e vacilante... Para onde nos levará a marcha? Difícil saber.
Porém, à luz do obtido nos milênios de existência da chamada civilização, vê-se não existir limite para a soma completa do potencial dos nossos feitos, a menos que sejamos desviados da nossa rota peculiar de desenvolvimento, marcada pela absurda crueldade inerente que nos leva a tratar membros da nossa própria espécie como jamais trataríamos um bicho ou uma planta. De fato, trata-se de um desafio imenso conviver com determinadas minorias, mas aqui o enfoque é ideal, não real.
A Terra é um bom lugar de se viver! Ela produz benefícios com tal abundância que todo homem, mulher e criança poderia ter seu quinhão, mais uma sobra para os dias inevitáveis de descanso; contudo, a Mãe Natureza possui seu próprio código de leis inexoráveis, contra as quais não há apelo. A natureza nos provê do que necessitamos com generosidade, em troca somente exige que estudemos seus preceitos e obedeçamos a seus ditames. Cem vacas num pasto em que cabem cinquenta significa desastre, regra compreendida por qualquer bom criador. Dez milhões de pessoas onde deveria haver no máximo cem mil resulta em congestionamento, crime, pobreza, sofrimento desnecessário, lição desconsiderada por quem devia guiar nossos destinos.
Ofendemos a Mãe Natureza, nossa magnífica mãe adotiva, de forma estúpida, prosseguimos com e recrudescemos a ofensa: o homem é o único organismo vivo capaz de planejar hostilidade desnecessária contra seus semelhantes, o homem odeia o homem, o homem mata o homem à toa, e, no mundo atual, a primeira preocupação de inúmeros países é se preparar para agredir seus vizinhos, ou pior, deslocar-se milhares de quilômetros para cometer o ataque, empregando o notável, insigne – mas nada sublime – dom da razão. Animais irracionais brigam entre si, não resta dúvida, por conta de instinto, não de caso pensado.
Essa flagrante violação do – digamos assim – Artigo 1º do Código da Criação, que dispõe sobre paz e harmonia entre membros de uma mesma espécie, levou-nos ao ponto no qual estamos prestes a chegar à nossa completa aniquilação, pois nossos inimigos vivem em constante estado de alerta. Sendo o Homo Sapiens incapaz de se manter orientador principal das coisas, convém lembrar, há milhares de candidatos ao posto; porventura um mundo dominado por insetos altamente organizados não poderia ter vantagens patentes sobre o que construímos? A resposta é sim.
Qual é, então, a saída para tamanha e tão sórdida enrascada? A saída reside na consciência de sermos, tudo e todos, passageiros da mesma nave, a Terra. Adquirida a noção desta realidade absoluta, tornado ponto pacífico que, para o bem ou para o mal, compartilhamos de morada comum, assimilado o conceito de viagem sem destino conhecido, teremos dado o passo decisivo para resolver o problema-base das nossas dificuldades. Como colegas de jornada as alegrias e agruras de um são as de todos.
Lembrem-se disso naquele dia fatal em que o ser humano vai ser obrigado a recolher seus brinquedinhos e ceder lugar a um sucessor mais digno.
Mas, primeiro lembrem-se também: somos igualmente responsáveis pela felicidade e bem-estar do mundo que habitamos. Orgulhem-se disso!
Rodrigo Martiniano.
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terça-feira, 24 de março de 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

:: Charlie Hebdo ::

O jornal francês Charlie Hebdo, especialista em satirizar tudo e todos, foi mexer justamente com Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do grupo extremista Estado Islâmico, indivíduo auto-imaginado sucessor de Maomé, bem como – o pior – tido assim por seus seguidores.
Pronto! A réplica veio de imediato! Não se brinca com fanáticos.
Aqui na Brasil também houve um princípio de fanatismo religioso, sob o patrocínio de Antônio Conselheiro, guia que fez afluir para Belo Monte (Canudos), em busca dele, cerca de 25 mil pessoas, no final do Século XIX, intolerância semelhante à existente há tempos no Oriente Médio. Por conta disto ocorreu a Guerra de Canudos.
Conselheiro se deparou – sua desgraça – com gente matreira até a medula, os “coronéis” latifundiários, a oligarquia da terra. Logo, essa gente tratou de espalhar o boato segundo o qual Canudos se armava para depor a República recém instalada e restaurar a Monarquia.
Talvez fosse verdade, parecia ser; pelo sim, pelo não, a República esmagou a cidadela, onde boa parte do populacho preferiu morrer queimado vivo a se entregar, provando aí sua incomensurável devoção a Conselheiro.
Foi o aviso dos “coronéis” latifundiários: não se brinca com eles, argumento reforçado através da decapitação de inúmeros prisioneiros, espécie de “olho por olho, dente por dente”, porque a prática era comum a ambos os lados em conflito.
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Irremediavelmente a miséria total descamba na revolta, sempre surgindo um líder capaz de fazer as pessoas acreditarem que ele (o líder) tem o poder de libertá-las da amargura, senão de lhes assegurar salvação na vida eterna, pós-morte em combate.
Estabelecendo-se comparativo, no cenário do Oriente Médio quem representa o papel dos “coronéis” latifundiários são as potências ocidentais a serviço de Israel, lideradas pelos USA; elas pretendem dar o mesmo “recado”, igual aviso, com elas não se brinca. Degolas no sentido literal da palavra só os extremistas islâmicos realizam; noutra acepção do termo, muito mais eficaz, embora pouco emblemática, as potências tentam “cortar a cabeça” do fanatismo atacando-o com seu arsenal de última geração, com pífios resultados; irrisórios exceto para a parcela da população que nada tem a ver com a desordem, conforme ocorreu entre nós – em menor escala – aos nossos compatriotas servos da gleba, a partir de Canudos maltratados a ferro e fogo pela oligarquia, por fim apadrinhados pelas esquerdas brasileiras em proveito próprio, jamais com qualquer objetivo social fidedigno.
Comparadas as duas conjunturas sobrevém desfecho fatal: guerras são situações fora de controle, o problema do Oriente Médio é, portanto, insolúvel, tal qual é o das nossas favelas em permanente convulsão, para onde convergem desvalidos provenientes dos quatro cantos do país, manobrados pela liderança esquerdista, os dois casos – não obstante suas disparidades – formas atuais de Canudos, agigantadas e completamente recrudescidas em maior ou menor grau, que emprega crianças como massa de manobra, atirando na Polícia em defesa do tráfico, aqui, escrevendo “mensagens de amor” nos mísseis israelenses empregados para arrasar o Líbano, lá. Por enquanto ainda é desproporcional estabelecer paralelo entre elas, já que a querela do Oriente Médio é mais antiga milhares de anos.
Mas, convém não perder de vista, nós tivemos um Conselheiro, pode ser que a conduta desprezível dos nossos “brilhantes” (leia-se estúpidos) comunistas forje outro, desta feita com poder suficiente para tornar mero detalhe sem valor histórico os milênios de diferença de idade entre as querelas. Precedente há. É melhor não termos de confrontar um SUPER CONSELHEIRO....
Rodrigo Martiniano.
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